sábado, 20 de dezembro de 2008

Quero ser como o Homem Cirineu!




“Ao saírem, encontraram um homem de Cirine, de nome Simão. E o requisitaram para que carregasse a cruz de Jesus” (Mt 27,32).
Neste Versículo a Bíblia relata: “Jesus é ajudado a levar a cruz pelo Cirineu”. Partilho com você o fruto desta meditação. Assim dizia uma grande mulher de Deus: “Menos palavras. O lugar onde se prega um sermão não é ainda um ponto de encontro”. “Esforçamo-nos por viver duma maneira concreta o amor de Cristo em cada uma das ações do nosso dia. Se alguma pregação fazemos, consiste em fatos e não em palavras”. (Madre Tereza de Calcutá).

Ao lado de Jesus havia um grupo de pessoas que o acompanhavam, mas ninguém o ajudava a levar a cruz, embora observassem seu cansaço e sofrimento. Mesmo Cirineu. Ele estava passando por ali e foi requisitado para levar a cruz de Jesus. Cirineu praticamente não fala, é homem de poucas palavras mas de muita ação. Sabemos que hoje dificilmente as pessoas acreditam nas palavras, e, se acreditam é porque vêem as ações. As pessoas acreditam mais nas testemunhas que nas palavras.
A maneira certa de anunciar a Misericórdia é esta, viver o que está escrito na Palavra de Deus: “Filhinhos, não amemos com palavras nem com a língua, mas com ações e em verdade” (1Jo 3,18). O Senhor nos ensinava três formas de anunciar a Misericórdia: a primeira é a ação, a segunda a palavra e a terceira a oração. Como você está vivendo a Misericórdia? Você tem se disposto a amar ou se encontra ainda nas palavras?

Pensando nesse lado da coisa como Jesus, pode ter certeza que você não terá "Ibope" na terra, mas Grande será teu IBOPE no Céu, pois esse homem nem quase é lembrado, mas teve muita importância na vida de Jesus como homem, no momento que ele mais precisou, ele estava ali.

Que a Graça de Deus alcance todos vocês, assim como ela me alcançou. Amém

Maycon Barroco

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Estudo de Romanos (cap.4)



A Justificação de Abraão (Romanos 4:1-25)
P aulo encerrou o capítulo 3 com a afirmação que a fé confirma e não anula a lei. Ele continua o seu argumento, citando o exemplo do pai do povo da aliança, Abraão. Todos os judeus respeitavam profundamente o pai de sua nação. Mostrando que Abraão foi justificado por fé, e não por obras de lei, Paulo reforça a sua defesa do evangelho entre os judeus.
Abraão justificado por fé (1-8)
Abraão foi justificado por obras de mérito, recebendo o salário justo por suas obras? Não! Deus aceitou a fé dele no lugar de perfeita justiça. Assim Abraão recebeu o favor (graça) de Deus, e não recebeu um salário devido por serviço prestado ao Senhor (1-4). Quando a pessoa confia em Deus, crendo que ele justifica o ímpio, Deus aceita a fé no lugar da justiça (5).
Davi, outro homem muito respeitado entre os judeus, entendeu que um homem abençoado é aquele que recebe o benefício da graça de Deus, o perdão dos seus pecados (6-8). Lembramos que Paulo citou vários salmos para mostrar a culpa do homem (3:10-18); agora cita o salmista para mostrar a dependência de todos na graça de Deus.
Gentios salvos pela fé (9-15)
O pai dos judeus foi justificado pela fé. Como, então, os gentios seriam justificados? Pela lei? Não! Eles também podem ser salvos pela fé.
A circuncisão não salva (9-12). Abraão recebeu a graça de Deus pela fé antes de ser circuncidado (veja Gênesis 12, onde recebeu as promessas, e Gênesis 17, onde recebeu a ordenança da circuncisão 24 anos depois). A circuncisão por si só não serve para nada diante de Deus. É necessária a obediência, andando “nas pisadas da fé que teve Abraão...antes de ser circuncidado” (12).
A lei não salva (13-15). Nem Abraão nem sua descendência receberam o favor de Deus mediante a lei. Se a herança pertencia exclusivamente aos da lei, a promessa e a fé seriam anuladas (compare Gálatas 3:16-18). A lei suscita a ira (15), trazendo conhecimento do pecado (3:20) e encerrando tudo sob o pecado (Gálatas 3:22). Veremos mais sobre isso a partir de 5:13.
Pai daqueles que crêem (16-25)
Abraão é o pai de todos que são da fé, e não apenas daqueles que receberam a lei (16-20). O mesmo Deus que levantou uma nação a um homem “amortecido” (19; veja Hebreus 11:12) poderá levantar uma nação santa de povos já considerados mortos pelos judeus. (O mesmo texto que traz a ordem original da circuncisão, também inclui a promessa ao velho Abraão que seria pai do filho da promessa, e que seria pai de muitas nações – Gênesis 17).
Abraão creu, mesmo nas promessas que pareciam impossíveis, porque confiou em Deus Todo-Poderoso (20-21). Deus aceitou a fé de Abraão como justiça (22).
O mesmo princípio aplica a todos que crêem nas promessas “impossíveis” de Deus, especificamente na ressurreição de Jesus Cristo (23-25). Ele foi: ➊ Entregue por causa das nossas transgressões. ➋ Ressuscitado por causa de nossa justificação.
As nossas transgressões causaram a morte de Jesus. Num sentido, a nossa justificação, feita pelo sacrifício dele, “causou” a sua ressurreição. Uma vez cumprida a sua missão, ele foi ressuscitado de entre os mortos, mostrando para todos a base da esperança dos crentes.

IGREJA BATISTA DE CONTAGEM EM CABO FRIO