segunda-feira, 15 de junho de 2009

Homem Bomba






Os Mártires de Jesus e os Mártires e Maomé.


A tragédia que se abateu sobre os EUA e abalou o mundo, quando aviões comerciais foram seqüestrados por extremistas islâmicos do grupo Al Qaeda, chefiado por Bin Laden, e lançados sobre as torres gêmeas do World Trade Center, já faz parte da história mundial. (Ainda que existem relatos que a tragédia foi uma jogada de um grupo supostamente chamados de "Iluminates").
Muitas vidas foram ceifadas, o mundo viveu a terrível angústia da expectativa de uma possível terceira guerra mundial, mas, foi o Iraque quem sofreu mesmo a maior parcela da tragédia com a resposta americana ao atentado.
Todos conhecemos e acompanhamos, exaustivamente, pelos noticiários este ocorrido e as suas conseqüências. Então, não seria necessário que nos puséssemos a falar sobre isso novamente, e não é este o nosso objetivo.
Queremos, antes, tirar proveito deste acontecimento para extrair algumas lições práticas, bíblicas e espirituais, e aplicar às nossas vidas hoje, porque estou convencido de que podemos e devemos tirar lições da adversidade, pois mesmo a loucura pode nos ensinar... ensinar os erros que não devemos cometer.
Sendo assim, que lições podemos aprender com a tragédia que abalou o mundo capitalista?


1. Os mártires de Jesus são melhores que os de Maomé
Esta foi, sem dúvida, uma história de mártires, sob o ponto de vista do grupo religioso que comandou o atentado. Cada um dos homens bomba, cada um dos pilotos suicidas que tivemos notícia, deram a sua vida em prol de sua causa, baseados numa promessa, em nome de um deus que veneram.
Entretanto, quando comparamos os mártires de Maomé aos mártires de Jesus, percebemos que embora ambos sejam motivados por uma fé religiosa, os homens bombas de Alá não se comparam com os homens bons de Jesus.


Os homens-bombas são movidos por ódio; os homens bons, por amor. Os homens-bombas odeiam o mundo e tudo que contrariam os seus ideais; os homens bons, amam o mundo e dão a sua vida por ele, e é o mundo quem os odeia, persegue, e tira-lhes a vida.


Os homens-bombas tiram a vida de pessoas, inclusive as próprias; os homens bons dão as suas vidas para que outros continuem a viver felizes, não só neste mundo, como também no vindouro. Os homens-bombas agem egoisticamente, pensando nos benefícios que obterão no paraíso por suas ações; os homens bons agem altruisticamente, movidos pelo amor, pensando nos benefícios que podem trazer aos moribundos e escravos do pecado. Os homens bombas trazem desgraça, destruição, dor e sofrimento; os homens bons trazem amor, paz e a alegria da salvação. Os homens bons trazem o Reino de Deus e sua justiça.


É possível estender ainda mais a lista que mostra a superioridade dos mártires de Jesus sobre os mártires que conhecemos, advindos das fileiras radicais do Islã. Entretanto, há outra lição que precisamos aprender desta tragédia.


2. Os filhos das trevas são mais prudentes que os filhos da luz
O Islã, atualmente, é uma das religiões que mais cresce no mundo. É considerada a segunda maior religião do mundo, perdendo somente para o cristianismo, e mesmo assim, porque juntamos na contagem católicos e protestantes.
Vale lembrar que eles têm uma desvantagem em relação à nós cristãos de seiscentos anos. Temos cerca de dois mil anos de história enquanto eles têm mil e quatrocentos. Estão crescendo cada vez mais e têm representante em quase todos os países do mundo.
Em geral, são generosos contribuintes da sua fé e causa. São fervorosos ao extremo, e amplamente envolvidos na sua missão. Cada islâmico, é um islâmico de verdade. Crêem no Alcorão e seguem o profeta Maomé.
A sua fé não admite meio termo, eles não se envergonham dela (por mais bizarra que possa parecer aos outros). Não negociam as suas práticas nem os seus princípios. Não se misturam. E utilizam os recursos arrecadados na ampliação e defesa de sua fé (ao invés de usar os mesmos para enriquecer líderes, como por vezes acontece no meio cristão). Eles têm maior unidade interna do que nós.


Não é esta uma triste constatação para nós cristãos? A tímida participação financeira de cada um na obra missionária e na propagação da mensagem que cremos ser verdadeira? O tímido avanço? O fraco envolvimento dos fiéis na obra?


A má administração dos recursos (líderes denominacionais sendo acusados pelo Ministério Público de desvio de dinheiro, que deveria ser usados na obra de Deus?), a falta de unidade, a cultura babilônica corrompendo os "bons-costumes" (ao invés de ser confrontada e transformada). A frieza dos fiéis. A predominância do consumismo e materialismo. A superficialidade e relatividade da fé.


Bem disse Jesus: "Pois os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração que os filhos da luz" (Lucas 16:8). Mas a próxima lição considero ainda mais triste.


3. Os loucos e os incoerentes
Nós cremos que eles, embora sinceros em sua fé, estão equivocados. Mas precisamos reconhecer que são coerentes naquilo que acreditam, e agem baseados na fé que professam; a ponto mesmo de, se preciso, dar a própria vida... sacrificar-se.


Nós cristãos, que conhecemos e cremos na verdade revelada do único e verdadeiro Deus, agimos de modo incoerente com esta fé. Se não estou equivocado, Ghandi um dia declarou no parlamento inglês: "eu admiro o vosso Cristo, mas abomino o vosso cristianismo" (isso foi dito depois que ele leu várias vezes o Novo Testamento, conheceu os ensinos de Jesus e comparou com a vida e prática dos ditos cristãos).
É triste e intrigante reconhecer que esta sempre foi uma infeliz verdade acerca daqueles que servem a Yahweh (O Deus da aliança, mais popularmente conhecido como “Jeová”). Quando lemos em Jeremias 35, encontramos algo muito semelhante.
Os judeus (povo de Yahweh na antiga Aliança), estavam a ponto de serem levados cativos para a Babilônia, por causa da idolatria, corrupção e desobediência ao seu Deus (apesar dos esforços dele enviando profetas constantemente para adverti-los, apesar de serem os guardiães dos oráculos divinos e conhecedores exclusivos dos mesmos).
Yahweh, então, para mostrar-lhes o erro chama o profeta Jeremias e manda-lhe convidar os recabitas, homens que não conheciam Yahweh e viviam baseado em certas orientações advindas de um dos seus antepassados, Jonadabe.
Eles deram uma lição de fidelidade e coerência que o próprio Yahweh se alegrou, a ponto de prometer-lhes bênçãos, tal a sinceridade em que viviam, numa religião baseada em preceitos humanos, enquanto seu povo, que O conhecia pessoalmente e tinham a verdade revelada, eram incoerentes, desobedientes, arrogantes, vivendo na mais cruel indiferença e pecado, trazendo juízo sobre a sua vida e nação. Yahweh usou os ímpios babilônicos para trazer juízo sobre a casa de Israel, seu povo.


A Palavra de Deus é tão atual, fala de modo contundente e com tal propriedade nos dias de hoje que esta história se aplica perfeitamente a nós. Observamos hoje um cristianismo nominal, cristãos cheios de indiferença, incoerentes, arrogantes, desobedientes a Deus, e pregando o que não vivem.
Mas conforme aprendemos na palavra de Jeremias, o povo de Deus não fica sem castigo. Ele levanta outros povos para trazer juízo aos seus e chamar-lhes a uma obediência mais sincera e íntegra, ao arrependimento.
Não seria este um momento de pensar que algumas coisas que nos sobrevêm poderiam bem ser juízo de Deus sobre os nossos pecados e desobediência?


Que cada um tire as próprias conclusões. Uma coisa devemos reconhecer, não podemos concordar com a ação daqueles homens: os consideramos loucos. Não podemos também concordar com a maneira com que a maioria dos ditos cristãos de hoje vivem a sua fé: os consideramos incoerentes. Ambos precisam conhecer e viver para o verdadeiro Deus.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

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Batistas etíopes sofrem ataques simultâneos com facões afiados

Saiba mais sobre a Igreja Perseguida na Etiópia
ETIÓPIA (45º) - Oito muçulmanos empunhando facões e facas afiadas invadiram duas igrejas de vilas no sul da Etiópia no início deste mês e feriram pessoas que estavam em uma reunião de adoração, matando um cristão na hora.

Segundo testemunhas, Tulu Mosisa, da igreja Kale Hiwot, morreu depois que um facão quase o decapitou. Outros dois membros das igrejas batistas Kale Hiwot e Birhane Wongel, na remota vila de Nensebo Chebi, perderam uma das mãos nos ataques de 2 de março, e um menino de cinco anos continua hospitalizado depois de ter tido o braço rachado até o osso.

No total, 23 cristãos de duas congregações foram feridos antes de a milícia local expulsar os agressores, que executaram o que uma pessoa contou parecer “um plano muito bem elaborado”, em ataques simultâneos durante o período de culto dominical.

Nensebo Chebi é uma vila remota localizada a 400 quilômetros ao sul da capital Addis Ababa, na Zona Bale, no estado de Oromiya; local predominantemente muçulmano. A vila fica a uma caminhada de oito horas da cidade mais próxima.

Sem nenhum aviso, os agressores atacaram duas igrejas que distam meia hora de caminhada uma da outra. Bloquearam todas as portas e janelas e começaram a golpear os cristãos com facões e facas.

Sobreviventes contaram que as vítimas apresentaram feridas nas mãos, pescoços, testas, pernas, braços, ombros e costas.

Os sobreviventes disseram que cada vez que os agressores atingiam uma pessoa gritavam “Allah Akbar!”, duas palavras em árabe que significam “Alá é o maior” e iniciaram a chamada para a oração dos muçulmanos.

O pranto do filho

“Estávamos orando quando de repente eu ouvi ‘Allah Akbar’", disse um homem cujo filho foi seriamente ferido durante o ataque. Ele ficou alarmado ao ouvir o pranto do filho.

“Minha esposa achou que nosso filho estivesse morrendo, então jogou o outro em meus braços e saiu correndo”, ele disse. “Ela estava chorando, é algo terrível de ver acontecer com seu próprio filho”, relatou.

O menino continua internado em um hospital com o braço imobilizado.

Policial atingido “por engano”

Quando um dos agressores muçulmanos atingiu a cabeça de Tulu Mosisa, da igreja Kale Hiwot, com seu facão, “quase o decapitou”, disse uma testemunha. “A lâmina do facão estava muito afiada e brilhante; e não tínhamos nada com o que nos proteger.”

De acordo com um dos cristãos feridos que falou com o administrador do distrito, três dias depois do ataque, ainda no leito do hospital em Awasa, a 120 quilômetros de distância, “quando perguntamos por que faziam aquilo, eles respondiam com um golpe de facão”.

“Tentei cobrir meu rosto, mas o facão cortou minha mão”, ele continuou. “Não sei o que aconteceu depois. Estávamos todos gritando e tentando escapar.”

Nem milícia conseguiu conter os agressores

Por fim, membros da milícia (voluntários armados pelo governo para lidarem com pequenos incidentes nas vilas onde moram) chegaram ao local e começaram a dar tiros para o alto.

“Ainda assim, isso não os fez parar”, disse um dos feridos. Quando a milícia finalmente apontou as armas para um dos agressores, eles fugiram.

Entre os feridos está um policial cristão, que conseguira agarrar um dos agressores por trás – mas foi atingido por um tiro.

“O policial estava prestes a dominar o homem, mas foi atingido por um tiro na costela”, disse uma testemunha. Mais tarde, o membro da milícia alegou que tinha como alvo o agressor e que atingira o policial por engano.

A testemunha disse que não acredita na história do oficial da milícia já que ele permaneceu parado enquanto o agressor pegava seu facão e atacava o policial atingido-o nos braços e nas pernas.

“Ele mesmo era muçulmano e se identificava com o agressor”, concluiu a testemunha, cristã. Foi um outro oficial da milícia que deteve o agressor.

Os oito feridos mais graves foram transferidos para um hospital em Awasa, enquanto o policial foi para o Hospital Federal da Polícia, em Addis Ababa.

Depois de os outros feridos terem sido tratados em uma clínica em Werka, cidade mais próxima (oito horas de caminhada), foram mandados de volta para casa.

As autoridades da polícia federal não identificaram nenhum dos agressores, apesar de terem dito aos líderes das igrejas que mais de 21 suspeitos de ligação com os ataques foram presos.

Além disso, três membros da administração do distrito que supostamente cooperaram com os agressores estão em custódia da polícia.

Perda de muçulmanos para a igreja ortodoxa

De acordo com uma das pessoas que visitou a região na semana passada, os membros das duas igrejas de Nensebo são constituídos em sua maioria de protestantes convertidos da igreja ortodoxa, “com um número cada vez maior de convertidos do islã”.

Mas um membro da igreja conta que “não havia nenhuma pista de que os muçulmanos estivessem se preparando para atacar”.

Os muçulmanos constituem 45% da população da Etiópia, onde uma versão tradicionalmente tolerante do islamismo é praticada.

Porém, de acordo com o Relatório Internacional sobre Liberdade Religiosa de 2007, do Departamento de Estado Norte-Americano, o Conselho Superior para Assuntos Islâmicos da Etiópia vem manifestando preocupação com a “crescente influência wahhabi” sobre os muçulmanos etíopes por parte das “entidades sustentadas por sauditas e organizações não-governamentais”.

Nensebo Chebi está situada em meio à população predominantemente muçulmana da tribo, próxima à mesquita Dire Sheikh Hussein, venerada pelos muçulmanos etíopes tradicionais.

Uma descrição dos ataques em Nensebo foi publicada em amárico (idioma oficial da Etiópia) no encarte de atualidades do semanário “Addis Neger”, uma publicação política independente.

Orem...

Convertidos falsamente acusados passam oito dias na prisão

ETIÓPIA (45º) - Quatro ex-muçulmanos, Awel, Suleiman, Abdu e Redwan, ficaram presos por oito dias durante o mês de abril. Eles não foram julgados e nem acusados formalmente.

Alguns fundamentalistas islâmicos suspeitavam que esses quatro homens haviam se convertido e estariam engajados em atividades evangelísticas. No entanto, sem provas suficientes, os acusaram de feitiçaria.

O ardil funcionou, pois a mídia etíope, na ocasião, deu cobertura sobre o caso de um feiticeiro que explorava seus clientes e que já havia envenenado 11 pessoas.

No dia 17 de abril, os suspeitos foram às autoridades locais e acusaram os homens de se reunir para praticarem rituais de feitiçaria. Uma patrulha da guarda civil foi imediatamente enviada ao local.

Awel, Suleiman, Abdu e Redwan tentaram explicar que, na verdade, eles estavam realizando uma reunião de oração. A guarda, no entanto, não ouviu aos pedidos deles. Os outros presentes puderam ir para casa, mas os quatro líderes da reunião foram levados para a prisão.

Assim que a liderança da igreja protestante local soube do fato, enviou uma delegação para pedir a liberdade dos quatro convertidos.

Para proteger os presos, a delegação pediu que chefes da vila e parentes fizessem o pedido de liberdade. Oito dias depois, a autoridade local concordou em libertar os quatro convertidos.

Entretanto, o fato de terem sido libertados não diminuiu a pressão sobre os quatro ex-muçulmanos. A fim de forçá-los a confessar a sua conversão, líderes islâmicos ofereceram-lhes bolsas de estudo para uma instituição islâmica em outro país. Os quatro recusaram educadamente a proposta e têm sido mais cautelosos em seu envolvimento com a igreja protestante.

O sudoeste da Etiópia é uma área predominantemente muçulmana e os cristãos sofrem por causa de sua fé. Acusações falsas não são novidade para eles. Durante 2007, outros ex-muçulmanos foram falsamente acusados de serem membros de um grupo extremista que havia matado cristãos e assassinado dezenas de pessoas. As autoridades aprisionaram os acusados, mas logo perceberam que haviam sido vítimas de acusações falsas.

Apesar de tais pressões, evangelistas secretos têm alcançado muçulmanos de maneiras simples, mas eficazes. Em muitos casos, famílias inteiras se convertem.

O número crescente de novos convertidos é um desafio animador para a igreja protestante. Quando uma família aceita a Cristo, os evangelistas secretos os discipulam em grupos pequenos.

Batizar novos convertidos também é um desafio. Eles viajam para diferentes áreas do país para batizar em segredo.

Pedidos de oração

• Interceda pela igreja protestante que está envolvida com esses quatro líderes. Que ela tenha sabedoria e força.

• Ore para que os líderes de grupos secretos dependam da direção de Deus enquanto discipulam novos convertidos.

• Ore também pelos perseguidores. Que, um dia, eles ouçam e compreendam a mensagem de Deus para sua vida.

* Os nomes verdadeiros foram alterados por motivos de segurança